terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fronteiras: Guadramil/Riomanzanas

Em exclusivo para os leitores deste blogue, umas fotografias acabadinhas de fazer, da «nova» fronteira entre Guadramil y Riomanzanas.

Entre esta aldeia transmontana, hoje pertencente à freguesia de Rio de Onor, onde também se mantinham, embora com menos vigor, traços de vida comunitária, e a vizinha aldeia de Riomanzanas, na região de Aliste, na província de Zamora, não havia mais do que quatro quilómetros entre ambas as duas. Por isso, as relações sempre foram bastante intensas, pelo menos antigamente, antes do despovoamento generalizado com a emigração a partir da década de sessenta.

Essa realidade foi reconhecida pelo facto de existir hoje uma estrada, novinha em folha, pelo menos por parte portuguesa, até ao limite fronteiriço, visto que para já, a parte espanhola continua a ser um caminho de terra batida, se bem é provável que brevemente isso venha a mudar, dado que normalmente este tipo de actuações costumam ser acordos transfronteiriços.

Temos de celebrar, pois, mais uma estrada de ligação que permite fazer o percurso Guadramil-Riomanzanas em apenas 4 km. em vez de termos de apanhar o desvio até à Petisqueira, passar a «ponte» sobre o rio Maçãs e depois apanhar a estrada para esta referida aldeia perto de Villarino de Manzanas, num total de cerca de 20 km.

Espero que em breve possa falar da estrada espanhola como sendo finalizada, bem como da nova ponte que está a ser construída na Petisqueira, a substituir uma «ponte» que não é tal, e que fica alagada quando há cheias no rio Maçãs.

Finalmente, presenteio-vos com uma fotografia que tomei perto de Rio de Onor, ainda em terras de Sanábria, na estrada entre Puebla de Sanábria y Rio de Onor. Entre essa fotografia e as fotografias da fronteira há apenas uns minutos de diferença, mas a sua beleza ímpar, vale a pena.

Foto 1. Limite e marco fronteiriço visto do lado de Portugal.
Foto 2. Vista do marco fronteiriço e das terras de Aliste, incluindo um afluente do rio Maçãs.
Foto 3. Território português visto do limite fronteiriço.
Foto 4. Limite fronteiriço visto do lado de Espanha.
Foto 5. Neve perto de Rio de Onor.



Ver Fronteira Guadramil/Riomanzanas num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.

P.S. Dou as boas-vindas ao Marcos Monteiro por ter sido o nosso vigésimo sexto seguidor do blogue. Espero que por muito tempo!

14 comentários:

  1. In this view the side of Portugal seems to be keeped in better way. Usually, such discriminations of the roads in a borderland can say from which area it comes more traffic.
    Thank You very much for Your precious comments about Spain/Gibraltar and congratulations on this - new and very interesting - report!

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  2. ¿Y cómo está la pista desde la frontera a Riomanzanas?. Porque la carretera entre Riomanzanas y Nuez la última vez que pasé era una destroza-coches.

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  3. Pues la verdad es que no lo sé. Cuando estuve allí, pensaba que iba a encontrar un camino rural, sin más. A través de Google Maps sabía que había un punto de la frontera, siguiendo un afluente del río Manzanas/Maçãs, que llevaba al límite fronterizo sin caminar mucho. Me sorprendió el hecho de que hubiera una carretera ya asfaltada y con la indicación de "Espanha". Por eso la seguí, pero me quedé allí, al no ver la pista asfaltada por parte española.

    Si el tiempo hubiese estado mejor, me habría arriesgado a hacer esos más o menos dos km., pero amenazaba nieve, como puedes ver por la foto última cerca de Rio de Onor/Rihonor. Por ello me quedé con las ganas de explorar aquello y ver si ya estaba en obras el nuevo puente sobre el río entre Villarino de Manzanas y Petisqueira.

    Es todo lo que te puedo decir. ;-)

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  4. Thank you so much for your comment, Pille. I'm glad for this.

    See u.

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  5. As Terras de Aliste algum dia pertenceram ao reino de Portugal? Gostaria de saber quais as Terras que já pertenceram ao Reino de Portugal, na zona Raiana do Distrito de Bragança. Obrigado.

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    1. Olá, LCosta!

      Muito obrigado pelo seu comentário. Sim, como o senhor indica, a região de Aliste pertenceu a Portugal no século XII. Sabemos isso porque há vários documentos de doações do nosso primeiro rei D. Afonso Henriques, um de data imprecisa, mas que terá sido antes do Tratado de Zamora de 1143, relativamente a uma doação ao mosteiro leonês de S. Martinho da Castanheira da vila de Mahíde e outro, já de 1167, relativamente à propriedades em Manzanal del Barco, na ribeira do rio Esla.

      A fronteira permaneceu instável durante os séculos XII e XIII. De início segundo as informações dos documentos da «Portugaliae Monumenta Historica. Diplomata et chartae», o território que actualmente abrange o distrito de Bragança não terá formado parte do Condado Portucalense no século XI e parece que a bula do papa Pascoal II e a fidelidade da família dos Bragançãos ao conde D. Henrique de Borgonha é o que terá feito que o território acabasse por cair para o domínio português. A bula papal, de 1103, implicou a devolução dos territórios «usurpados» pela diocese de Astorga à diocese de Braga, o que incluiu as terras de Ledra (Mirandela), «Vergantia» y Aliste.

      Um documento de 1118 entre a rainha Dª. Teresa e sua irmã Dª. Urraca, indica que entre outros territórios, passaram a Portugal Zamora, Toro e Sanábria, o que teria justificado a doação de D. Afonso Henriques ao mosteiro da Castanheira, visto que estava situado na parte alta do lago de Sanábria. Seria lógico pensar que o mosteiro estaria na posse do rei português.

      De qualquer forma, aquando do Tratado de Zamora, parece que, pelo menos no que respeita ao distrito de Bragança, terão formado parte de Portugal a região de Aliste e o sul da região de Sanábria (Calabor) e das Portelas (Hermisende e aldeias vizinhas), para alem das aldeias galegas vizinhas de Manzalvos, Cádavos ou Chaguazoso. A região de Aliste terá abrangido todo o território estendido entre a Serra da Culebra a Norte, o rio Esla a Leste até à sua foz no Douro e o rio Douro a Sul até os seus limites com a Terra de Miranda.

      Em 1160, a Conferência de Celanova parece que vai supor um retrocesso nas fronteiras, designadamente na região de Aliste, mas também nas aldeias raianas de Rio de Onor, Guadramil e Vila Meã, que em certos documentos de doação ao mosteiro da Castanheira aparecem como pertencendo ao reino de Leão. No entanto, esse retrocesso deveu ser gradual porque até 1204 não encontramos um «tenente» na vila de Alcanizes e as Inquirições de D. Afonso III de 1258 mostram casos de usurpações de território por parte de homens de Leão como sucedeu com Castro Ladrão, hoje Castro de Alcanizes.

      Em 1211 sabemos que Calabor fazia parte do reino português, mas não assim S. Martinho de Angueira e Malhadas, em Terra de Miranda em 1212. Não sabemos se estas aldeias foram devolvidas imediatamente após a guerra entre Portugal e Leão de 1211-1212 ou já em 1231 aquando da Convenção do Sabugal, quando o reino leonês devolveu a praça forte de Santo Estêvão de Chaves, na sua posse desde 1211.

      (Cont.)

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    2. (Cont.)

      As Inquirições de 1258 mostram uma linha de fronteira similar a actual exceptuando a região das Portelas (Hermisende, S. Cibrão, Teixeira) e a vizinha galega das Frieiras, com as aldeias de Manzalvos, Cádavos e Chaguazoso. Existe ainda um documento de 1325 que outorga foral à vila de Santa Cruz do «Stremo», incluindo várias aldeias hoje galegas como Berrande e Soutochao, próximas à região da Lomba, no concelho de Vinhais (aldeias como Cisterna, Quirás, Pinheiro Novo, etc.)e ao concelho de Chaves (Segirei, S. Vicente da Raia,...) que pertenceram a Portugal até 1478.

      Relativamente a Hermisende, S. Cibrão e Teixeira, é comummente aceite que foram portuguesas até 1640, aquando do início da Restauração, mas o Abade de Baçal mostra num documento que já não faziam parte do reino português no último quartel do século XVI, se bem que a sua fala actual mostra uma pegada fortíssima da língua portuguesa misturada com o galego oriental da região das Portelas.

      Isto é, em resumo, a história, sem muitos pormenores, da evolução das fronteiras no distrito de Bragança. Espero não ter sido muito chato porque sei que isto para muitos é uma seca pela quantidade de dados cronológicos e históricos que envolveu o processo. Tentei ser breve. Espero que a minha resposta tenha respondido satisfatoriamente a sua pergunta e não hesite em perguntar mais sobre esta questão ou qualquer outra em que tiver dúvidas.

      Cumprimentos.

      Luís Seixas.

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    3. Pode dar-me fontes que indiquem que Hermisende, San Ciprián, La Tejera, Soutochao, Berrande, Manzalvos, Chaguazoso, Castromil, Castrelos, Santa Cruz de Abranes, Calabor e Castro de Alcañices pertenceram a Portugal? Muito obrigado

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Parabéns por este interessantíssimo blogue!

    Gostaria de saber mais algumha cousa sobre a aldeia de Calabor. Nom tenho dúvidas em relaçom à filiaçom portuguesa do falar calaborês, mas, até que lim o seu comentário, pensei que a sua história pudesse associar-se à de outras vilas que comummente aparecem citadas na bibliografia (na pouca que eu conheço) como portuguesas até 1640 (Hermisende, Santa Cruz de Abranes...). Na verdade, nunca confiei completamente nesta hipótese, e até me chamava poderosamente a atençom que, se assim fosse, Santa Cruz de Abranes e Calabor falassem dialetos diferentes. Quer dizer, sempre tivem a sensaçom de que, para explicar Calabor, seria preciso recuar até o século XII, como no caso de outros dialetos raianos. Que bibliografia existe sobre a fronteira de Calabor e a de outros enclaves fronteiriços dessa regiom?
    Muito obrigado
    Raimundo Serantes

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    1. Caro Raimundo,

      Realmente há muito pouco escrito em relação ao calaborês e a Calabor. Relativamente à língua, posso recomendar-lhe as leituras das seguintes obras, algumas das quais talvez conheça. No entanto, deixo aqui a referência para si e qualquer leitor que queira aproximar-se à realidade linguística da região:

      - FRÍAS CONDE, F. X., "O galego exterior ás fronteiras administrativas", Xixón, 1999. É a obra mais completa relativamente ao galego exterior em que o dialecto de Calabor é considerado como pertencente ao chamado «portelego oriental» do galego meridional.

      -Do mesmo autor: «El sanabrés: caracterización del dialecto», in Anuario 1998. Instituto de Estudios Zamoranos “Florián de Ocampo”, Zamora, 1998, pp. 343-387.

      -Obviamente, a obra de KRÜGER, Fritz, "La cultura popular en Sanabria", Zamora, 1991, que pode pedir num CD-ROM ao Instituto de Estudios Zamoranos «Florián de Ocampo» porque o livro encontra-se esgotado, mas é possível a sua leitura no CD-ROM que contém ainda mais três monografias sobre a região da Sanábria (ou Xabra) do ponto de vista etnográfico. Do mesmo autor é ainda são seguintes artigos:«Mezcla de dialectos» in Homenaje a Menéndez Pidal, Tomo 2, Madrid, 1925; —, «El dialecto de San Ciprián de Sanabria», Revista de Filología Española, Anejo IV, Madrid, 1923; —, «El perfecto de los verbos en –ar en los dialectos de Sanabria y sus zonas colindantes», Revista de Filología Española, XXXVIII, pp. 45-82, Madrid, 1954.

      - CORTÉS VÁZQUEZ, Luis, «La leyenda del lago de Sanabria», Revista de Dialectología y tradiciones populares, Tomo IV, Cuaderno 1, Madrid, 1948, pp. 94-114, e ainda «Veinte cuentos populares sanabreses», Revista de Dialectología y tradiciones populares, Tomo V, Cuaderno 2, Madrid, 1949, pp. 200-270.

      -Do mesmo autor: "El dialecto galaico-portugués hablado en Lubián (Zamora). Toponimia, textos y vocabulario", Salamanca, 2001 (2ª edición, primera de 1954).

      -KUNDERT, Hans, «Romancerillo sanabrés», publicado na Revista de Dialectología y tradiciones populares, Tomo XVIII, Cuadernos 3 y 4, Madrid, 1962, pp. 37-124.

      -GONZÁLEZ-FERRERO, Juan Carlos, "Atlas Lingüístico de la Sanabria Interior y de La Carballeda-La Requejada", Instituto de Estudios Zamoranos «Florián de Ocampo», Zamora, 2012, a última obra referida à região e baseada nos estudos de Krüger.

      (cont.)

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    2. (cont.)

      Do lado português são interessantes os artigos de SANTOS, Maria José de Moura, «Os falares fronteiriços de Trás-os-Montes», Revista Portuguesa de Filologia, Vol. XII-XIV, Coimbra, 1962-1968 (3 artigos) e ainda DIAS, Jorge e CARVALHO, J. Herculano de, «O falar de Rio de Onor», Biblos, XXX, Coimbra, 1955, pp. 1-61.

      Isto relativamente aos aspectos linguísticos, porque no que se refere aos aspectos históricos realmente não há muito a dizer. Há alguns artigos parciais, se bem nem todos são referidos à fronteira e a sua formação, mas sim outros aspectos como a nobreza, forais, mosteiros, etc. Mesmo assim, posso indicar-lhe os seguintes:

      -GUIJARRO MENÉNDEZ, N., «Questões sobre a delimitação da fronteira no nordeste transmontano(século XI a XIV)», Brigantia. Revista de Cultura, Vol. XXII, nº 3/4, Jul/Dez/2002, Bragança, 2002, pp. 201-212.

      -BECEIRO PITA, Isabel, «Los poderes señoriales en los territorios fronterizos al norte del Duero (siglo XIII-inicios del XIV)», Revista da Faculdade de Letras do Porto. História, Série II, Vol. 15, nº 2, Porto, 1998, pp. 1085-1100.

      -MARTÍN VISO, Iñaki, «La formación de la frontera con Portugal y su impacto en el occidente zamorano (siglos XII-XIII)», Studia Zamorensia, VI, Zamora, 2002, pp. 49-74.

      -PIZARRO, José Augusto de Sotto Mayor, «O regime señorial na fronteira do Nordeste português. Alto Douro e Riba Côa (séculos XI-XIII)», Hispania. Revista Española de Historia, vol. LXVII, núm. 227, septiembre-diciembre, Madrid, 2007, pp. 849-880.

      -BARREIROS, José Baptista, «Delimitação da fronteira luso-espanhola», separata de O Distrito de Braga, 12 fascículos: I- II, 1961; III-IV,1962; V-VI, 1963; VII-VIII, 1964; IX-X, 1964; XI-XII, 1965. Braga [s.n.].

      -ALVES, F. M. (Abade de Baçal), "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", 12 volumes, Bragança, 2001 (3ª edição). Esta obra faz várias referências a Calabor e as aldeias raianas, designadamente nas referências às Inquirições de D. Afonso III e D. Dinis, mas não só, existindo referências a épocas posteriores.

      Isto é o que posso dizer por enquanto relativamente a esta questão, se bem que estou a preparar, na sequência da futura publicação da minha tese de doutoramento, uma monografia que vai incluir estes aspectos, mas obviamente não posso adiantar nada porque seria material para páginas e páginas que, pela sua extensão, não podem ser aqui reproduzidas.

      Espero ter satisfeito com isto a sua curiosidade, mas não hesite em contactar de novo comigo por intermédio do blogue ou o mail indicado na referência ao Facebook em particular. Não terei nenhum inconveniente em resolver as dúvidas que possa ter e que esteja nas minhas mãos poder esclarecer.

      De resto, espero que continue a gostar do blogue e convido-o a ser um leitor assíduo, mesmo que nem sempre possa escrever muitas novas entradas. Para já tem várias a partir de 2008 referidas à Galiza e a área de Zamora.

      Cumprimentos,

      Luís.

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  7. Caro Luís,

    nom sabe quanto lhe agradeço toda a informaçom que me dá sobre o assunto. Por mais que tenho procurado, quase todas as referências que encontrei relativas à questom desse trecho da fronteira careciam de fontes bibliográficas que as abonassem, ainda que deva reconhecer que o atribuía à minha imperícia na consulta de documetaçom histórica. Conhecia muitos dos trabalhos lingüísticos que refere, mas ignorava completamente os históricos, a nom ser, de ouvidas, os do abade de Baçal (que alguém me definiu como fantasioso; será verdade?).
    Acredite que tenho muito interesse na obra que está a preparar (quando será publicada? será possível comprá-la via Internet?) e talvez volte a escrever-lhe (aqui ou ao email) quando tiver lido algumhas das obras que refere.
    Volto a agradecer-lhe o blogue e a informaçom que me/nos dá.

    Raimundo

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    1. Fico contente com a sua resposta. Quanto ao abade de Baçal, obviamente temos de contar com as limitações relativas ao seu tempo, mas se alguma coisa posso dizer a seu respeito é abonatória da sua rigorosidade histórica muito invulgar na sua época. De facto, muitas vezes indicia testemunhos que desconsidera por não achá-los completamente fidedignos, pelo que pode ter a certeza de que pelo menos, relativamente à parte em que transcreve documentos históricos, continua a ser a referência com maiúsculas para quem quer aproximar-se à história do distrito de Bragança.

      Quanto a minha obra, ainda vai para longe (calculo pelo menos um ano), mas não hesite em contactar. Irei dando informações.

      Cumps.

      Luís.

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