Situada perto da cidade de Badajoz, a fronteira do Retiro é uma das mais frequentadas do Alentejo, para além da fronteira do Caia. O acesso desde Espanha pode-se fazer desde a própria cidade de Badajoz, designadamente a zona industrial «El Nevero» e o bairro de «Los Colorines», conhecido bairro degradado que apresenta multiplicidade de cores nos prédios que o conformam. Para quem usa a auto-estrada A 5, pode apanhar a saída 403 e virar à direita pela BA 020. Desde Campo Maior é possível fazê-lo desde a N 371, muito degradada neste troço e que aguarda uma completa renovação que, pelos vistos, parece que está a caminho.
A fronteira está formada pelas alfândegas portuguesa e espanhola, ambas as duas, em estado de absoluta degradação, para além das casas que formavam o Posto Fiscal do Retiro, também abandonadas. O trânsito é muito intenso na zona, já que em 2004 a intensidade média diária ultrapassava com muito as 2 000 viaturas, número que, com certeza, terá aumentado significativamente estes anos, uma vez que se verifica uma intensificação das relações transfronteiriças. É de salientar ainda o facto de existir, nas proximidades, uma das fábricas da conhecida marca de café Delta, para além da que fica na Herdade das Argamassas, já na estrada que vai para Arronches e Portalegre.
Não queremos deixar de aproveitar a ocasião para protestar por uma situação que consideramos não é admissível como é o facto de o troço português ainda não ter sido arranjado. Embora não acreditemos que estas palavras sejam lidas pelos responsáveis aos que compete a titularidade desta estrada, é vergonhoso que não exista uma circular a Campo Maior e que os camiões tenham de continuar o seu percurso até Elvas para irem a Espanha só porque o trânsito está interdito nesta estrada pelo seu pavimento degradado, o que significa fazer mais 14 km. de forma absolutamente desnecessária.
O valor desta fronteira é, sobretudo, paisagístico. Há uma bela vista da planície do triângulo formado pelas localidades de Elvas, Badajoz e Campo Maior, uma planície de searas, girassóis, oliveira, pomares, e canais de rega e que se vai converter, em poucos anos, num centro neurálgico de comunicações, enquanto nó do futuro TGV da linha Lisboa-Madrid com a estação Elvas-Badajoz, de passageiros e mercadorias e a plataforma logística transfronteiriça do Caia.
A fronteira está formada pelas alfândegas portuguesa e espanhola, ambas as duas, em estado de absoluta degradação, para além das casas que formavam o Posto Fiscal do Retiro, também abandonadas. O trânsito é muito intenso na zona, já que em 2004 a intensidade média diária ultrapassava com muito as 2 000 viaturas, número que, com certeza, terá aumentado significativamente estes anos, uma vez que se verifica uma intensificação das relações transfronteiriças. É de salientar ainda o facto de existir, nas proximidades, uma das fábricas da conhecida marca de café Delta, para além da que fica na Herdade das Argamassas, já na estrada que vai para Arronches e Portalegre.
Não queremos deixar de aproveitar a ocasião para protestar por uma situação que consideramos não é admissível como é o facto de o troço português ainda não ter sido arranjado. Embora não acreditemos que estas palavras sejam lidas pelos responsáveis aos que compete a titularidade desta estrada, é vergonhoso que não exista uma circular a Campo Maior e que os camiões tenham de continuar o seu percurso até Elvas para irem a Espanha só porque o trânsito está interdito nesta estrada pelo seu pavimento degradado, o que significa fazer mais 14 km. de forma absolutamente desnecessária.
O valor desta fronteira é, sobretudo, paisagístico. Há uma bela vista da planície do triângulo formado pelas localidades de Elvas, Badajoz e Campo Maior, uma planície de searas, girassóis, oliveira, pomares, e canais de rega e que se vai converter, em poucos anos, num centro neurálgico de comunicações, enquanto nó do futuro TGV da linha Lisboa-Madrid com a estação Elvas-Badajoz, de passageiros e mercadorias e a plataforma logística transfronteiriça do Caia.
E para demonstrar isto tudo, deixamos aos nossos leitores mais uma amostra fotográfica daquilo que acabamos de relatar.
Foto 1. Fronteira do Retiro. Alfândega portuguesa.
Foto 2. Fronteira do Retiro. Alfândega espanhola.
Foto 3. Marco fronteiriço situado à direita vindo de Campo Maior.
Foto 4. Marco fronteiriço situado à direita vindo de Badajoz. A risca nos campos marca a fronteira, situando-se Portugal à esquerda e Espanha à direita.
Foto 5. Estrada BA 020 com Badajoz à vista.Foto 6. Marco fronteiriço com vistas para os campos espanhóis vizinhos.
Foto 8. Terras espanholas vistas do caminho português.
Foto 9. Decadências alentejanas. Casas do Posto Fiscal do Retiro em ruínas.
Foto 10. Searas da Raia.
Foto 11. Cidade de Elvas vista do Retiro. Vejam-se os baluartes.
Ver Fronteira do Retiro-I num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.
Ver Fronteira do Retiro-II num mapa maior
Mapa 2. Mapa pormenorizado da fronteira. Cada indicador corresponde a uma fotografia. Carregue para ver.
Por fín hay autovía entre Salamanca y Zamora.
ResponderEliminarPerdona que haya tardado en contestar, ya que estuve en Lisboa estos días. Te contestaré en este post y el último, para garantizar que lo lees.
ResponderEliminarMe alegra que la Via de la Plata se vaya acabando poco a poco, siendo como es, un eje fundamental del oeste peninsular. Ahora falta que terminen la conexión Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Bragança-Zamora y Bragança-Puebla de Sanabria, aparte de la autopista entre la frontera y Verín.
Respecto a tu duda sobre Petisqueira y Villarino, efectivamente, el camino entre Villarino de Manzanas y Petisqueira es de tierra batida. Sin embargo, no es muy largo y permite ahorrar mucho tiempo, sobre todo si se quiere visitar esta parte. Entre el indicador para Petisqueira y la frontera apenas habrá medio kilómetro. Entre la frontera y Petisqueira hay un kilómetro aproximadamente, pero la carretera no ofrece ninguna dificultad. Se trata de una subida un poco pendiente, pero yendo muy despacio (20-30 km/h)no demora ni cinco minutos. Una vez ya en Petisqueira, la carretera ya está asfaltada, con lo cual ya no hay problema en ese sentido. Como curiosidad, que pienso poner en el blog en breve, esta carretera bordea la frontera, por lo que te encontrarás marcos fronterizos al lado mismo e incluso carteles de "Coto regional de Caza de la Junta de Castilla y León" en la parte ya española hasta llegar a la carretera que viene desde Babe, S. Julião y Deilão hasta Guadramil.
Si pretendes visitar Guadramil, queda cerca y desde allí también puedes ir a Rio de Onor, ya que hay una carretera "novinha em folha" que casi puedes estrenar porque el tráfico es inexistente.
Como sé que te gusta apreciar la buena comida, aunque tus experiencias con la cocina portuguesa, según tu blog, no han sido tan positivas como debieran, te recomiendo dos restaurantes de la zona. Uno es el "Ti Roberto", en Gimonde, a 5 km. de Bragança, en el que se puede apreciar la "posta de vitela mirandesa", un buen trozo de carne de ternera de raza mirandesa, que se corta como la manteca, especialmente si, como es mi caso, te gusta poco pasada. Otro es el "Solar Bragançano". Es un palacio del siglo XVIII (atención a los techos en madera de castaño), junto a la Sé (Catedral) de Bragança y tiene un bonito aire decadente y una comida de primera calidad en la que destacan los platos de caza cocinados en el pote. Ideal para ser regado con un Douro Tinto encorpado.
De todas formas, piensa que nuestra tradición culinaria tiende a cocer más los alimentos, a dar valor a las especias y que hay muchos platos que se cocinan en el momento, como los arroces de marisco o de lo que sea, con lo que a veces se corre el riesgo de que no siempre salga como a uno le gusta. Por eso en Portugal son tan importantes los entrantes ("couvert"), porque a veces puede tardarse más de media hora en preparar un plato, cosa que en España es muy difícil que pase, ya que conozco bastante bien las cocinas españolas (no considero que exista solo una), decantándome especialmente por la asturiana, vasca y gallega, tal vez porque saben conjugar la mejor tradición de la carne y el pescado y/o marisco y, en el caso de la asturiana y gallega, se aproximan más a la cocina que practicamos en el Norte de Portugal como el caldo verde, el cozido à portuguesa, los platos de caza, etc.
Con ello no disculpo tus malas experiencias. Hay malos restaurantes como en todos los sitios y también malas experiencias en buenos restaurantes. Y comer en un país diferente del tuyo supone también enfrentarse a una tradición diferente que no tiene por qué gustar obligatoriamente.
Espero haberte sido de utilidad y no dudes en hacer las preguntas que quieras y que buenamente pueda resolver.
¡Vaya! Te había contestado en el otro post. No hace falta que me contestes en los 2 para otra vez ya que los comentarios de seguimiento me llegan al correo, como supongo que a tí, y me entero inmediatamente.
ResponderEliminarYo también conozco bien la cocina portuguesa desde los años que viví en Vigo y era rara la semana que no cruzaba la frontera. Lo que pasa es que esa tradición de cocer más los alimentos está muy arraigada y tiende a ser excesiva sobre todo en los restaurantes tradicionales.
Magníficas carnes, como la ternera barrosa, y pescados sufren por ese punto de más, algo que también pasa demasiado a menudo en España aunque tal vez algo menos en los restaurantes de un nivel superior.
En Lisboa me gustó mucho el restaurante Terreiro do Paço y su cocina portuguesa actualizada.