Nas margens do rio Erges encontra-se a fronteira entre Segura e Piedras Albas, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional. Trata-se da primeira fronteira entre a Beira Baixa e a Extremadura espanhola e a via de ligação natural entre as cidades de Castelo Branco e Cáceres.
O rio Erges (Eljas em espanhol) faz de limite natural entre ambos os dois estados numa boa parte do limite entre o distrito de Castelo Branco e a província espanhola de Cáceres. O rio forma um vale que rompe a monotonia da peneplanície que se extende a ambos os lados da fronteira, percorrendo a região entre encostas e pequenas gargantas antes de desaguar no Tejo.
No entanto, as antigas alfândegas ficam ainda situadas longe uma da outra, já que ambas as aldeias distam uma da outra nove quilómetros. É por isso que a alfândega espanhola, hoje abandonada, fica no entroncamento entre a EX207, que liga a localidade com a fronteira, com a EX117. A alfândega portuguesa, muito mais próxima, fica a meio quilómetro do limite fronteiriço.
Apesar desta fronteira não ter muito trânsito rodoviário, trata-se de uma antiga via de comunicação muito antiga e importantíssima. Estamos a falar, em efeito, da antiga via romana que ligava Emerita Augusta, actual Mérida, com Bracara Augusta, actual Braga. Daí a importância das pontes para comunicar territórios que ficavam isolados devido às encostas íngremes existentes nos vales dos rios. É o caso da ponte romana da vizinha Alcântara, um magnífico exemplo de arquitectura civil romana, e que tem sido usada no imaginário político espanhol para mostrar a grandeza da pátria em inúmeros livros escolares. Mas também é o caso desta fronteira, que continua a estar situada sobre a ponte romana de Segura, pela qual passava esta via romana antes de se dirigir à cidade de Egitânia, actual Idanha-a-Velha, onde foram encontrados imensos restos arqueológicos da época romana e posteriores, sendo que a aldeia pode-se dizer que é mais um museu ao ar livre.
O rio Erges (Eljas em espanhol) faz de limite natural entre ambos os dois estados numa boa parte do limite entre o distrito de Castelo Branco e a província espanhola de Cáceres. O rio forma um vale que rompe a monotonia da peneplanície que se extende a ambos os lados da fronteira, percorrendo a região entre encostas e pequenas gargantas antes de desaguar no Tejo.
No entanto, as antigas alfândegas ficam ainda situadas longe uma da outra, já que ambas as aldeias distam uma da outra nove quilómetros. É por isso que a alfândega espanhola, hoje abandonada, fica no entroncamento entre a EX207, que liga a localidade com a fronteira, com a EX117. A alfândega portuguesa, muito mais próxima, fica a meio quilómetro do limite fronteiriço.
Apesar desta fronteira não ter muito trânsito rodoviário, trata-se de uma antiga via de comunicação muito antiga e importantíssima. Estamos a falar, em efeito, da antiga via romana que ligava Emerita Augusta, actual Mérida, com Bracara Augusta, actual Braga. Daí a importância das pontes para comunicar territórios que ficavam isolados devido às encostas íngremes existentes nos vales dos rios. É o caso da ponte romana da vizinha Alcântara, um magnífico exemplo de arquitectura civil romana, e que tem sido usada no imaginário político espanhol para mostrar a grandeza da pátria em inúmeros livros escolares. Mas também é o caso desta fronteira, que continua a estar situada sobre a ponte romana de Segura, pela qual passava esta via romana antes de se dirigir à cidade de Egitânia, actual Idanha-a-Velha, onde foram encontrados imensos restos arqueológicos da época romana e posteriores, sendo que a aldeia pode-se dizer que é mais um museu ao ar livre.
Hoje esta via é apenas uma via de comunicação entre aldeias pacatas, calmas, onde o sossego é a norma.
Ver Fronteira de Segura num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.