domingo, 19 de dezembro de 2010

Tourém: Uma aldeia raiana do Barroso

Embora com data de Dezembro de 2010, por ter deixado este 'post' meio feito antes de ser publicado, é somente neste mês de Janeiro que aparece. Aproveito a ocasião para renovar os meus votos para um óptimo ano de 2011 para todos os meus leitores, como vem sendo tradicional.

Já agora, passamos ao assunto. Este 'post' é o ponto final de uma série deles dedicados à aldeia de Tourém. Talvez a melhor recomendação para saber mais sobre esta localidade seja o magnífico estudo, hoje esgotado, de Paula Bordalo Lema intitulado Tourém: Uma aldeia raiana do Barroso, que data de 1978 e que pode encontrar-se na biblioteca do concelho, em Montalegre. Muitos anos se passaram desde aquela data mas, apesar da evolução geral do país e do mundo, é possível ainda encontrar traços daquela vida onde persistiam aspectos de vida comunitária.

A aldeia resulta interessante por não ter sofrido muitas transformações urbanísticas, o que se agradece, especialmente essas casas de emigrantes cuja estética completamente fora de contexto contribui para uma descaracterização de conjuntos etnográficos de primeira ordem. As casas são feitas em pedra de granito, material predominante na região, bem como na vizinha Galiza, da qual não apresenta muitas diferenças relativamente ao estilo de construção, se bem que há características que fazem de Tourém, apesar da sua posição geográfica excêntrica, uma aldeia completamente portuguesa, como a calçada portuguesa ou o feitio das igrejas e capelas, claramente diferentes das galegas. Casas com coberta vegetal ainda existentes, o «Forno do Povo» ou a Igreja Matriz de São Pedro são algumas coisas a não perder cá em Tourém.

Para quem quiser passar um fim-de-semana ou uma temporada a descontrair, resulta uma localização óptima, até porque existe um local de turismo de habitação, numa casa tradicional barrosã, conhecida como Casa dos Braganças, com preços muito competitivos. A região é muito interessante porque temos ao nosso dispor um amplo leque de possibilidades: a visita da própria aldeia de Tourém, caminhadas pela serra, dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a possibilidade de conhecer as aldeias galegas vizinhas e a sua gastronomia, como o «polvo à feira» nas feiras tradicionais de lá, como a existente em Calvos de Randín, as aldeias do vizinho Couto Misto, os restos do castelo da Piconha, um castelo que terá até foral dos nossos reis portugueses mas que hoje se encontra em território galego, perto de Randim, o mostéiro de Santa Maria das Júnias, na vizinha aldeia, passando a serra do Gerês, de Pitões das Júnias e que teve filiação com o mosteiro galego de Santa Maria de Oseira e, mais longe ainda, Montalegre no Barroso, e as possibilidades de canoagem na barragem das Conchas, no rio Lima, na Galiza ou as águas termais de Riocaldo, no concelho de Lobios, gémeas das termas do Gerês. A gastronomia é outra escusa: uma boa posta ou costeleta de vitela barrosã, o fumeiro, a gastronomia galega já mencionada, etc. Ou por que não? Dolce far niente...!


Foto 1. Vista geral da aldeia de Tourém vindo de Randim (Galiza).
Foto 2. Rua típica, com calçada portuguesa e casas de granito.
Foto 3. Uma das capelas da aldeia.
Foto 4. Casas com emparrados.
Foto 5. Currais com antiga cobertura vegetal (em ruínas).
Foto 6. Outra capela de Tourém, já no caminho para a ponte do rio Salas.
Foto 7. Largo da aldeia, junto da capela.
Foto 8. Forno do povo.
Foto 9. Forno ou lareira onde se cozia o pão.
Foto 10. Pormenor do forno, com arcos de meio ponto.
Foto 11. Mais casas tradicionais de Tourém.
Foto 12. Igreja matriz de Tourém, em honra de São Pedro.
Foto 13. Cemitério.
Foto 14. Barragem (encoro) das Salas, com Tourém à vista.
Foto 15. Barragem das Salas com Randim (Galiza) à vista.


Ver Tourém: Uma aldeia raiana do Barroso num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As fronteiras de Tourém (III): Tourém/Randim

A terceira fronteira de Tourém é aquela que liga a aldeia com a vizinha aldeia galega de Randim (Randín em galego) e com a que tradicionalmente tem mantido mais relações de vizinhança. Esta fronteira é relativamente nova, já que antigamente a ligação era feita por um caminho estreitinho e nem sempre em boas condições. Actualmente existe una estrada local que liga as duas aldeias a partir da única estrada que liga Tourém ao resto do país, exactamente à saída da aldeia.

A fronteira está situada entre uma granja dedicada à pecuária e lameiros, sem solução de continuidade e sem nenhum ponto que indique mudança alguma de estado. Um solitário marco fronteiriço marca, com a sua presença muda um limite que, longe de dividir, não foi entrave para as boas relações entre os habitantes de ambas as aldeias.

Pouco ou nada resta por dizer a não ser que provavelmente Tourém seja a aldeia melhor comunicada com os seus vizinhos galegos do que com o resto das aldeias barrosãs, portuguesas, sem dúvida devido à sua especial localização como uma ponta que penetra muito para dentro do interior da Galiza, o que faz que partilhe com os seus vizinhos muitos traços comuns sem, no entanto, renunciar ao seu carácter de aldeia portuguesa, uma aldeia linda de se ver e da qual falaremos no seguinte 'post'.

P.S. Dou as boas-vindas a AnaSalgNarRib e espero que continue a gostar do blogue.

Foto 1. Fronteira e marco fronteiriço visto do lado de Portugal.
Foto 2. Fronteira e marco fronteiriço visto do lado da Galiza. Ao fundo, vista da granja que fica mesmo na Raia.
Foto 3. Entroncamento a poucos metros da fronteira entre a estrada que liga Tourém com o resto do país e a estrada que vai para Randim.
Foto 4. Vista geral de Tourém a uns metros do entroncamento.
Foto 5. Randim visto do limite fronteiriço.
Foto 6. Randim vista da estrada a Vilariño (Galiza).


Ver Fronteira Tourém/Randim num mapa maior

Mapa 1. Mapa de situação.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

As fronteiras de Tourém (II): Tourém/Calvos de Randín

A segunda fronteira de Tourém, e a mais antiga, liga a aldeia com Calvos de Randín (ou Randim) através de uma ponte sobre a barragem das Salas e que dá para uma rotunda. A fronteira é a própria rotunda onde, se circularmos por ela, podemos andar entre dois países ao mesmo tempo. Uma pequena «alfândega»? complementa as instalações fronteiriças.

A crítica que fazemos é o facto de estar um bocado abandonada e com uma sinalética obsoleta por parte das autoridades espanholas que ainda por cima mostram um sinal com erros ortográficos: «Fronte(i)ra portugesa»???? O quê????!!!! Não deveriam ser admissíveis esse tipo de erros que em nada contribuem para uma boa imagem do país em questão. De resto, não existe qualquer sinal indicativo de país, mas sim um sinal da entrada no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

O percurso entre Calvos de Randín e Tourém é uma sucessão de terras de lavoura no planalto formado pelo vale do rio Salas, campos de tojos, urzes e giestas lá onde a terra foi abandonada ou simplesmente nunca chegou a ser arada. Uma árvore cá, outra acolá, é o que complementa a paisagem onde a barragem das Salas acrescenta uma mais-valia, dando sensação de frescura no Verão.

Estamos, portanto, perante mais uma fronteira para trânsito local nestas longínquas terras raianas portuguesas no limite com a Galiza.

Foto 1. Rotunda da fronteira com a fronteira «portugesa» (sic) !!! Vista do lado da Galiza.
Foto 2. Vista da fronteira do lado português com a alfândega ao fundo.
Foto 3. Barragem das Salas com a aldeia de Randim (Galiza) ao fundo.
Foto 4. Tourém vista da ponte da barragem.
Foto 5. Vista da barragem das Salas com Guntumil (Galiza) ao fundo.


Ver Fronteira Tourém/Calvos de Randín num mapa maior

Mapa 1. Mapa de situação.

domingo, 28 de novembro de 2010

As fronteiras de Tourém (I): Tourém/Guntumil

Tourém é uma aldeia raiana do Barroso, incluída no Parque Natural da Peneda-Gerês, e apresenta uma particularidade que nenhuma outra localidade raiana tem: está rodeada em três das quatro partes do território por território galego, sendo que a ligação com o resto do país faz-se por uma estrada em subida contínua até ultrapassar uma área de transição entre a Serra do Larouco e a Serra do Gerês/Xurés. É, portanto, a única aldeia portuguesa do vale do rio Salas, afluente do Lima.

Isso quer dizer que muitas das relações dos seus habitantes são com os seus vizinhos galegos o que não resulta estranho se termos em conta que, para além da sua particular localização geográfica, ainda no início do século XIX fazia parte da diocese eclesiástica de Ourense e de lá partia a estrada neutral para o Couto Misto, uma anormalidade do ponto de vista jurídico da qual falaremos mais adiante noutro 'post' e que só se resolveu com o Tratado de Limites de Lisboa de 1864.

A aldeia tem actualmente três ligações transfronteiriças com as aldeias galegas vizinhas. Hoje apresentamos uma delas, sendo o nosso propósito iniciar uma série de mensagens acabando com uma breve descrição da aldeia na última. A estrada que liga Tourém com Guntumil é uma estradinha para trânsito local que atravessa uma zona onde se mistura a floresta, o mato e prados destinados à pecuária ou terras de cereais. Ao fundo, a barragem das Salas como marco incomparável que acrescenta frescura à paisagem e às nossas costas, as últimas encostas da Serra do Gerês/Xurés, montanhas altas e íngremes que contribuem para a dureza dos Invernos. Do ponto de vista económico, trata-se de duas aldeias dedicadas à agricultura e à pecuária, não muito evoluídas e perto do nível de subsistência, como antigamente. Daí a sobrevivência, até tempos não muito longínquos, de práticas comunitárias como o boi comunitário, as malhas ou os direitos de uso do forno do povo. O que justifica, neste mundo globalizado, que muitos tenham optado pela emigração à procura de melhores condições de vida como saída a uma dura vida no campo e nem sempre recompensadora.

Resulta uma visita imprescindível para quem queira ter uma visão global destas aldeias do sul da Galiza, do Couto Misto e do Barroso.


Foto 1. Fronteira portuguesa vista do lado da Galiza.
Foto 2. Marco fronteiriço escondido entre fetos.
Foto 3. Limite com a Galiza visto do lado português.
Foto 4. Vista geral de Guntumil com a barragem das Salas ao fundo.
Foto 5. Aldeias galegas de Requiás e Guntumil vistas da barragem das Salas com a Serra do Gerês/Xurés ao fundo.
Foto 6. Ponte sobre a barragem das Salas e vista de Guntumil.
Foto 7. Vista de Guntumil (pormenor).
Foto 8. Vista geral de Tourém.


Ver Fronteira Tourém/Guntumil num mapa maior

Mapa 1. Mapa de situação.

P.S. Aproveito a ocasião para dar as boas-vindas ao nosso novo amigo 'extremadura urbana'. Desejo que continue a ser leitor habitual deste blogue.

sábado, 6 de novembro de 2010

Fronteiras: Portelo/Calabor

Duas fronteiras ligam a linda região da Sanábria (Seabra) com o Nordeste Transmontano: a fronteira de Rio de Onor, a mítica aldeia raiana, e a fronteira de Portelo/Calabor. A falta de uma boa ligação entre Puebla de Sanábria e Bragança (tem-se falado na construção de uma auto-estrada), estas são as duas únicas opções existentes. Um aspecto importante é a melhora da estrada espanhola entre Puebla de Sanábria e a fronteira, se bem que não evita as múltiplas curvas lá existentes. O alcatroado é muito recente e finalmente podemos ter uma ligação numas condições aceitáveis.

A estrada atravessa zonas despovoadas onde não se vê vivalma, sobre tudo depois de ter passado a localidade de Pedralba de la Pradería, última aldeia antes de chegar a Calabor. A fronteira decorre uns quilómetros depois de termos passado esta povoação e logo a seguir chegamos a Portelo, já na Terra Fria Transmontana. Do lado português as aldeias sucedem-se: Portelo, França, Rabal e, finalmente, chegamos a Bragança, não sem antes entrar brevemente na freguesia de Meixedo. São aldeias que pertencem ao Parque Natural de Montesinho, mas que, no entanto, segundo o meu ponto de vista, trata-se de aldeias mais bem descaracterizadas, se bem que não isentas de certa beleza natural. De facto encontramos parques de merendas e zonas de banho e até mesmo moinhos ao lado do rio Sabor, mas não têm nada a ver com a «aldeia preservada» de Montesinho a 1 km. do Portelo, à que se acede por uma estrada que fica a Sul desta última.

Do lado espanhol, resulta interessante o facto de Calabor ser, segundo estudos filológicos, uma aldeia onde ainda se fala um dialecto de origem galaico-portuguesa onde os portuguesismos são frequentes, o que não admira, visto o facto de a aldeia mais próxima ser à do Portelo e de ficar mais perto de Bragança do que de Puebla de Sanábria. Embora a tipologia do casario seja parecida, cá destacam os telhados de xisto, que no Portelo só encontrámos nas casas mais velhas, sendo substituídos por telhas de barro cozido vermelho.

A Natureza, como não pode ser de outra forma, é o activo mais importante da região. Sanábria bem merece uma visita em qualquer estação do ano. No Inverno poderemos ver os cumes das montanhas nevados e desfrutar de um bom cozido feito com o feijão típico da região conhecido como habones. De salientar ainda a truta do lago de Sanábria e o polvo, feito de forma semelhante à maneira galega e as carnes de vitela. Na Primavera é o despertar e veremos a região verdejante e, sobre tudo, sem muitos turistas. No Verão, embora os turistas às vezes cheguem a ser excessivos, bem vale a pena tomar banho no lago de Sanábria, sobre tudo num dia quente. Finalmente, no Outono, vale a pena ver a região e contemplar os tons dourados das árvores, principalmente castanheiros. Para quem não é do Nordeste Transmontano, é uma região muito desconhecida para o turista português, mas tem uma riquíssima etnografia popular e muitas ligações de proximidade. Atrevo-me a afirmar que seja talvez a mais «portuguesa» das regiões da província de Zamora. É claro que é apenas minha opinião, mas acho que tem algum fundamento. Puebla de Sanábria e o seu castelo e igreja, o mosteiro de S. Martinho da Castanheira, o lago de Sanábria e, em geral, qualquer aldeia, é óptima para um passeio ou para iniciar percursos pela Natureza onde descobriremos vales glaciários, cascatas, florestas, etc.

De qualquer forma, continuo a preferir a ligação entre Bragança e Puebla de Sanábria por Rio de Onor, se bem que não é apta para autocarros nem viaturas de grandes dimensões, já que as ruas desta aldeia são um bocadinho estreitas, mas é óptima para ligeiros. Apesar de a estrada de ligação entre Rio de Onor e Puebla de Sanábria ser bem mais estreitinha, não há tantas curvas e o percurso é menos demorado. De qualquer forma, há duas opções à escolha!


Foto 1. Antiga alfândega espanhola.
Foto 2. Zona da alfândega espanhola.
Foto 3. Fronteira espanhola vista do limite fronteiriço.
Foto 4. Limite fronteiriço visto do lado de Espanha.
Foto 5. Marco fronteiriço (lado de nascente).
Foto 6. Terras raianas.
Foto 7. Marco fronteiriço (lado de poente).
Foto 8. Fronteira portuguesa.
Foto 9. Cores do Outono junto do limite fronteiriço de poente.
Foto 10. Estrada portuguesa N103-5 com vistas para a Serra de Montesinho e as vizinhas serras espanholas.
Foto 11. Antiga alfândega portuguesa. Aquando dos controlos fronteiriços existia uma coberta como as existentes nas bombas de carburante onde ficava a GNR a fazer tais controlos.
Foto 12. Fronteira espanhola vista da fronteira portuguesa.



Ver Fronteiras: Portelo/Calabor num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fronteiras: Cisterna/Barxa

Uma das fronteiras menos conhecidas seja talvez a que liga a aldeia de Cisterna, no extremo Norte do concelho de Vinhais, na Terra Fria Transmontana com a aldeia galega de Barxa. Isto apesar da proximidade de ambas as aldeias com o importante eixo de comunicação que é a chamada auto-estrada das Rias Baixas ou A-52 no troço que liga A Gudiña com Verín.

Mas não devemos esquecer que estamos perante uma das terras mais afastadas da civilização, mas com umas belas e espectaculares paisagens onde os rios se estendem quer em férteis veigas onde é possível um modesto desenvolvimento da agricultura, quer em vales encaixados com encostas íngremes que semelham a arribas nas que a floresta é dominante. Não é por acaso que estamos no limite mais ocidental do Parque Natural de Montesinho, cujo nome evoca outras terras próximas na realidade mas longínquas do ponto de vista das comunicações terrestres. E, no meio de tantas montanhas, existem pequenos planaltos onde se localizam pequenas aldeias como Cisterna onde o centeio é o cultivo dominante.

Nesta terra nunca os rios Mente e Rabaçal ficaram tão próximos o um do outro, sendo que depois divergem e serpenteiam até o primeiro desaguar no segundo pouco antes de chegar a Rebordelo, a ultima localidade do concelho de Vinhais antes de entrar no distrito de Vila Real. E é o rio Mente que faz fronteira numa parte do seu percurso, encaixado num vale profundo contrastando com os planaltos onde ficam aldeias como a da Cisterna.

Como sempre nestas terras fronteiriças, as oportunidades de usufruir da calmaria da Natureza e do contacto com gentes simples das aldeias, de passeios pela montanha ou da sua gastronomia, onde os enchidos são os reis. Não devemos esquecer as excelências do porco bísaro de Vinhais: um bom salpicão vale sempre a pena. Mas não fica para trás o presunto galego, muito parecido com o nosso presunto de Chaves. E é que o rigor do tempo invernal justificam este consumo de gorduras. Estamos perdoados, pois...

De resto, não existem muitas diferenças entre o lado português e o lado galego. O casario é muito semelhante a não ser a predominância, nestas terras, do telhado de xisto na Galiza, que no concelho de Vinhais encontra-se em franco declínio. Afinal de contas, estas aldeias partilham uma economia agro-pastoril de subsistência ou o que resta dela, resistindo-se a morrer nestes tempos tecnológicos. Definitivamente, mais uma visita que vale a pena!




Foto 1. Fronteira portuguesa vista do lado da Galiza.
Foto 2. Marco fronteiriço situado à direita da estrada.
Foto 3. Marco fronteiriço à esquerda da estrada e velha construção em ruínas.
Foto 4. Fronteira vista para os lados da Galiza.
Foto 5. Estrada de ligação à Barxas.
Foto 6. Vista geral de Cisterna.
Foto 7. Vista de Cisterna (pormenor).
Foto 8. Vista de Cisterna com Castrelo de Cima (Galiza) ao fundo.
Foto 9. Vale do rio Pentes (Rabaçal em Portugal) perto do limite fronteiriço.

Foto 10. Vista geral de Barxa.
Foto 11. Vista de Barxa (pormenor).

Foto 12. Cisterna vista da Veiga do Seixo (Galiza). O regato faz de limite fronteiriço (afluente do rio Mente).



Ver Fronteira Cisterna/Barxa num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação (Há um erro no mapa. Quirás fica mais a Sul. São Google nem sempre é perfeito!)