Uma das regiões onde mais postos fronteiriços existem é no Barroso. É tradicional a relação da aldeia de Tourém, da qual teremos ocasião de falar em outro momento, com as vizinhas aldeias galegas. No entanto, nos últimos anos abriram-se novos pontos de passagem que atravessam a Serra do Larouco, limite natural desta região barrosã com a Galiza, das quais a mais importante pela ligação com Montalegre é a fronteira de Sendim/Baltar.
A fronteira está situada perto da aldeia de Sendim numa pequena passagem situada entre as montanhas envolventes da Serra do Larouco. Estas terras, próximas ao Couto Misto, e tão ricas em estórias de contrabando, têm agora umas boas comunicações que permitem chegar rapidamente de Montalegre até Xinzo de Limia, na região ourensana da Limia, onde nasce o nosso rio Lima, e vice-versa.
Na fronteira actual existe hoje uma área de serviço moderna, com bomba, café e loja, situada do lado português, para além de centro de lavagem e outros serviços (parece que estou a fazer publicidade!), mas o interesse vai para as aldeias vizinhas, que tanto na Galiza como no Barroso caracterizam-se pela dualidade entre os usos tradicionais do campo, com casas em pedra, sobretudo de granito, e as novas tendências impulsionadas pelos emigrantes, que construíram casas que muitas vezes nada têm a ver com a casa tradicional. O contraste é, por vezes, espantoso, até ao ponto de que muitas vezes pode saber-se quem emigrou e quem não, sendo isto talvez mais marcante na Galiza, já que na região da Limia houve muitos que emigraram para a Suíça designadamente, enquanto no Barroso foi mais a tradicional emigração para a França. Mesmo assim, vale a pena visitar Montalegre e o seu castelo, dar um passeio pelas aldeias barrosãs e galegas vizinhas o pela barragem do Alto Regabão ou simplesmente descontrair numa casa de aldeia a tomar um pequeno almoço à luz do sol na esplanada da casa. Acreditem. Vale mesmo a pena!
Outro ponto de destaque é a gastronomia. Quem gostar do polvo, não pode deixar de ir na feira de Xinzo de Limia onde comerá um bom polvo à feira, feito ao estilo galego. Mas quem gostar da carne, nada melhor do que uma posta de vitela barrosã, arroz de chouriça ou, agora que estamos já perto da Páscoa, um bom folar de Páscoa. Isso sem falar dos enchidos, que são do bom e do melhor. É que eu, francamente, não concebo uma viagem onde não haja essa fusão entre os prazeres do espírito, como é uma bela paisagem, o cheiro de um lugar, o património, falar com os vizinhos de uma aldeia, a pele tersa saída após um refrescante banho de Verão num rio qualquer..., com os prazeres da carne, que obviamente inclui uma boa refeição acompanhada de um bom vinho, para além de outras coisas que nem sempre têm de ser comida, é claro!
A fronteira está situada perto da aldeia de Sendim numa pequena passagem situada entre as montanhas envolventes da Serra do Larouco. Estas terras, próximas ao Couto Misto, e tão ricas em estórias de contrabando, têm agora umas boas comunicações que permitem chegar rapidamente de Montalegre até Xinzo de Limia, na região ourensana da Limia, onde nasce o nosso rio Lima, e vice-versa.
Na fronteira actual existe hoje uma área de serviço moderna, com bomba, café e loja, situada do lado português, para além de centro de lavagem e outros serviços (parece que estou a fazer publicidade!), mas o interesse vai para as aldeias vizinhas, que tanto na Galiza como no Barroso caracterizam-se pela dualidade entre os usos tradicionais do campo, com casas em pedra, sobretudo de granito, e as novas tendências impulsionadas pelos emigrantes, que construíram casas que muitas vezes nada têm a ver com a casa tradicional. O contraste é, por vezes, espantoso, até ao ponto de que muitas vezes pode saber-se quem emigrou e quem não, sendo isto talvez mais marcante na Galiza, já que na região da Limia houve muitos que emigraram para a Suíça designadamente, enquanto no Barroso foi mais a tradicional emigração para a França. Mesmo assim, vale a pena visitar Montalegre e o seu castelo, dar um passeio pelas aldeias barrosãs e galegas vizinhas o pela barragem do Alto Regabão ou simplesmente descontrair numa casa de aldeia a tomar um pequeno almoço à luz do sol na esplanada da casa. Acreditem. Vale mesmo a pena!
Outro ponto de destaque é a gastronomia. Quem gostar do polvo, não pode deixar de ir na feira de Xinzo de Limia onde comerá um bom polvo à feira, feito ao estilo galego. Mas quem gostar da carne, nada melhor do que uma posta de vitela barrosã, arroz de chouriça ou, agora que estamos já perto da Páscoa, um bom folar de Páscoa. Isso sem falar dos enchidos, que são do bom e do melhor. É que eu, francamente, não concebo uma viagem onde não haja essa fusão entre os prazeres do espírito, como é uma bela paisagem, o cheiro de um lugar, o património, falar com os vizinhos de uma aldeia, a pele tersa saída após um refrescante banho de Verão num rio qualquer..., com os prazeres da carne, que obviamente inclui uma boa refeição acompanhada de um bom vinho, para além de outras coisas que nem sempre têm de ser comida, é claro!
Ver Fronteira Sendim/Baltar num mapa maior
Mapa 1. Mapa de situação.