Na serra do mesmo nome, rodeada de montanhas, situa-se a aldeia de Montesinho, em pleno Parque Natural de Montesinho, que abrange as serras fronteiriças dos concelhos de Bragança e Vinhais, na Terra Fria transmontana.
O acesso à aldeia faz-se por uma estradinha alcatroada que se inicia na N103-1 à saída da também raiana aldeia do Portelo, na fronteira Portelo/Calabor, que liga Bragança com Puebla (Póvoa) de Sanábria (Seabra). A estrada sobe entre curvas no meio de uma floresta de coníferas, muito típica da região, onde não pode faltar uma fonte à esquerda onde podemos tomar água fresca serrana. Chegados ao alto, podemos contemplar uma visão geral da aldeia, no cruzamento entre a estrada que vai para a aldeia e a estrada (que se converte logo numa estrada de terra batida) que vai para a barragem de Lama Grande.
Montesinho é, como outras aldeias do Parque, uma «aldeia preservada», pelo que conserva bastante intacto o casario tradicional desta parte do Nordeste Transmontano. Ao contrário que as aldeias vizinhas, em Montesinho ainda se conservam os telhados de xisto, que entraram em declínio na região com a progressiva "modernização", ficando o xisto reduzido a aldeias como o próprio Montesinho, Rio de Onor ou Guadramil ou com misturas entre telha e xisto, como acontece na aldeia de Varge.
O acesso à aldeia faz-se por uma estradinha alcatroada que se inicia na N103-1 à saída da também raiana aldeia do Portelo, na fronteira Portelo/Calabor, que liga Bragança com Puebla (Póvoa) de Sanábria (Seabra). A estrada sobe entre curvas no meio de uma floresta de coníferas, muito típica da região, onde não pode faltar uma fonte à esquerda onde podemos tomar água fresca serrana. Chegados ao alto, podemos contemplar uma visão geral da aldeia, no cruzamento entre a estrada que vai para a aldeia e a estrada (que se converte logo numa estrada de terra batida) que vai para a barragem de Lama Grande.
Montesinho é, como outras aldeias do Parque, uma «aldeia preservada», pelo que conserva bastante intacto o casario tradicional desta parte do Nordeste Transmontano. Ao contrário que as aldeias vizinhas, em Montesinho ainda se conservam os telhados de xisto, que entraram em declínio na região com a progressiva "modernização", ficando o xisto reduzido a aldeias como o próprio Montesinho, Rio de Onor ou Guadramil ou com misturas entre telha e xisto, como acontece na aldeia de Varge.
A maior parte das casas está construída em pedra de granito, com cobertura de xisto. Isto porque a região pertence a uma zona onde há um predomínio do granito. De facto, o acesso à barragem de Lama Grande não é lá muito complicado. A barragem, longe do que poderia parecer, fica num pequeno planalto com uma elevação superior aos 1 200 m. caracterizado pela existência de penedos rochosos arredondados pela erosão e calhaus de tamanho diverso, todos em granito.
A aldeia conta com um pequeno museu onde podem ver-se coisas relacionadas com a sua História, a sua caracterização geológica e os modos de vida tradicionais. Conta com estabelecimentos de turismo rural e alguns serviços, entre os quais não podem faltar os cafés. Como fica no alto, resulta ideal para dar um passeio no verão, já que não nos vamos sentir , em geral, incomodados pelo calor, longe da quentura que às vezes assola a cidade de Bragança. Trata-se de uma aldeia aprazível, onde os seus moradores continuam os seus modos de vida tradicionais sem renunciar a terem boas infra-estruturas como fica de manifesto nas suas ruas bem cuidadas e arranjadas.
Para quem desejar tomar um banho, a barragem de Lama Grande oferece boas oportunidades, para além das vistas para uma paisagem desolada na que o cume das montanhas que ficam para Leste fazem de limite fronteiriço e onde está situado, imediatamente, um parque eólico, já em terras de Calabor, aldeia sanabresa onde é falada uma forma de galego meridional influída pela nossa língua portuguesa o qual resulta óbvio ao ser a aldeia do Portelo a localidade mais próxima.
Montesinho é ainda a cabeceira do Alto Sabor, rio afluente do Douro, que nasce na vizinha Sanábria (Seabra) a menos de dois km. da fronteira e que passa a montante de Bragança. Sem dúvida, mais uma razão para visitar os recantos desta bela terra transmontana que é a Terra Fria onde o tempo parece que não passa e onde ainda é possível ver traços da vida de antigamente e uma natureza ainda viva.
A aldeia conta com um pequeno museu onde podem ver-se coisas relacionadas com a sua História, a sua caracterização geológica e os modos de vida tradicionais. Conta com estabelecimentos de turismo rural e alguns serviços, entre os quais não podem faltar os cafés. Como fica no alto, resulta ideal para dar um passeio no verão, já que não nos vamos sentir , em geral, incomodados pelo calor, longe da quentura que às vezes assola a cidade de Bragança. Trata-se de uma aldeia aprazível, onde os seus moradores continuam os seus modos de vida tradicionais sem renunciar a terem boas infra-estruturas como fica de manifesto nas suas ruas bem cuidadas e arranjadas.
Para quem desejar tomar um banho, a barragem de Lama Grande oferece boas oportunidades, para além das vistas para uma paisagem desolada na que o cume das montanhas que ficam para Leste fazem de limite fronteiriço e onde está situado, imediatamente, um parque eólico, já em terras de Calabor, aldeia sanabresa onde é falada uma forma de galego meridional influída pela nossa língua portuguesa o qual resulta óbvio ao ser a aldeia do Portelo a localidade mais próxima.
Montesinho é ainda a cabeceira do Alto Sabor, rio afluente do Douro, que nasce na vizinha Sanábria (Seabra) a menos de dois km. da fronteira e que passa a montante de Bragança. Sem dúvida, mais uma razão para visitar os recantos desta bela terra transmontana que é a Terra Fria onde o tempo parece que não passa e onde ainda é possível ver traços da vida de antigamente e uma natureza ainda viva.





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Mapa 1. Mapa de situação.